No Dia de Finados, 'zumbis' se reúnem no Centro de SP

Caminhada Zombie Walk ocorre há cinco anos na capital.

Pessoas capricham nas fantasias para chamar a atenção.

Carolina IskandarianDo G1 SP  -  02/11/2011 15h54
Pessoas se vestem de zumbis no Centro de SP (Foto: Carolina Iskandarian/G1)Mulheres se vestem de zumbis no Centro de SP (Foto: Carolina Iskandarian/G1)

De acordo com os organizadores, a caminhada é realizada há dez anos em outras cidades do mundo. A primeira foi na Califórnia (EUA), em 2001. A concentração do grupo na capital paulista teve início na Praça do Patriarca. O percurso inclui o Viaduto do Chá, as ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, o Viaduto Santa Ifigênia e a Rua Líbero Badaró. A dispersão ocorrerá no fim da tarde no Vale do Anhangabaú.Quem é morto sempre aparece. Esse é o lema da Zombie Walk, a marcha dos zumbis que ocorre desde 2006 em São Paulo no Dia de Finados, celebrado todo dia 2 de novembro. Na edição desta quarta-feira (2), as ruas do Centro da capital foram tomadas por vampiros, bruxas, açougueiros e mortos-vivos.
Sangue comestível
Para esquentar o clima das pessoas fantasiadas, uma banda de rock animava os "moribundos" na Praça do Patriarca. No meio de noivas cadavéricas, múmias, enforcados e matadores com serras elétricas, estava Amy Winehouse em uma versão atual. “Eu vim de Amy zumbi. É uma homenagem. Sempre gostei da Amy Winehouse e há seis meses me fantasio dela”, contou a manicure Lidineide Bueno, de 31 anos.
Amy Winehouse 'verão zumbi' dá as caras em SP (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
Amy Winehouse 'versão zumbi' dá as caras em SP
(Foto: Carolina Iskandarian/G1)
Ela disse que levou uma hora para se arrumar, incluindo a maquiagem no rosto, uma enorme ferida na bochecha. “Usei cola, com papel higiênico e sangue comestível.” Sangue comestível? “É. Existe. É docinho, tem gosto de açúcar”, brincou.
Também eram para comer os “cupcakes de cérebro” que a estudante Brenda Shedelba, de 17 anos, preparou especificamente para a Zombie Walk deste ano. “Eu que fiz. É bolo de abacaxi, com cobertura de chocolate branco.” Brenda estava fantasiada de “cozinheira dos anos 50”.
No ano passado, quando participou da caminhada pela primeira vez, fantasiou-se de Janis Joplin. “Vim hoje para sair da rotina, enfeitar a cidade.” Se queria fazer dinheiro com os bolinhos vendidos a R$ 3, não estava tendo muito sucesso. “Acho que as pessoas estão com medo de comer”, disse, rindo.
Quem não estava para brincadeiras era o pequeno Michael, de 9 anos. Aos prantos, caminhava grudado nos braços da mãe, assustado com todo aquele “sangue” e monstros à sua frente. “Queríamos ver, mas vamos embora porque ele está com medo”, contou a mãe, Yara Cecília da Silva Bento, de 25 anos. “É de mentira”, ela repetia para o garoto.
Já Mikhael Igor, de 8 anos, escolheu ir à caminhada de zumbi. Com direito a rosto pintado, camisa rasgada e careta na hora da foto. “Ele gosta de filme de terror, curte isso tudo”, contou a mãe do menino, a funcionária pública Elis Ribeiro, de 29 anos. No ano passado, ela foi sozinha para tirar fotos. Gostou da brincadeira e neste ano decidiu convidar toda a família.
Zombie Walk  (Foto: Carolina Iskandarian/ G1)Nalu, de 10 meses, foi à caminhada de zumbi
(Foto: Carolina Iskandarian/ G1)
Chupeta na boca, rostinho pintado e empurrada pela mãe, Nalu, de apenas 10 meses, também participou da Zombie Walk bem acomodada no carrinho. “Como ela ainda não anda, veio no carrinho. Mas, ano que vem, ela virá freak”, afirmou o pai da bebê, Marcelo Carelli, de 32 anos, dizendo que a filha estará “aterrorizando” na próxima caminhada do gênero.
“A gente gosta (da Zombie Walk) e ela tinha que vir junto. Veio de zumbi. As pessoas passam e falam: ‘que linda, fofa, gracinha’”, contou Maíra do Carmo, de 28 anos, a mãe de Nalu. Durante todo o percurso pelo Centro da cidade, quem não estava fantasiado, participava do mesmo jeito, tirando fotos e fazendo piada com as pessoas que se divertiam no evento.
O arquiteto Roberto Almenara, de 62 anos, passeava pela região, onde mora, quando se deparou com os zumbis. Não levou susto com ninguém em especial. “O que assusta é a quantidade de gente, mas é legal, muito criativo.”
Participante brinca no Zombie Walk (Foto: Carolina Iskandarian/G1)Participante brinca no Zombie Walk (Foto: Carolina Iskandarian/G1)

























Fonte: G1 Globo
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Obs: Vemos na matéria acima uma verdadeira apologia a costumes malignos, e a bíblia diz: E Não vós associeis ás obras infrutuosas das trevas, antes, porém, Condenai-as. Efésios 5.11 (A igreja atual precisa rever urgentemente seus métodos de evangelismo, pois o mundo carece de conhecer a luz de Deus através do evangelho.)

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